Lenda
do Caipora
Origem da lenda do Caipora, personagem do folclore brasileiro, lenda, surgimento
Origem da lenda do Caipora, personagem do folclore brasileiro, lenda, surgimento
Caipora: defensor dos animais da floresta
Lenda
do Caipora
Montado
em um porco selvagem, o caipora anda nu pela floresta e
domina todos os animais. De acordo com a lenda, ele ataca os caçadores
que não cumprem os acordos de caça feitos com ele. Assim como o
Curupira, de quem possui um parentesco, sua missão é proteger os
animais da floresta.
Forma de agir
Forma de agir
De
acordo com a lenda, o Caipora é o terror dos caçadores que caçam além
das necessidades. O Caipora usa todos seus conhecimentos sobre a vida
na floresta para fazer armadilhas para os caçadores, destruir suas
armas e bater nos cães de caça. O caipora assusta os caçadores,
reproduzindo sons da floresta, além de modificar os caminhos e rastros
para fazer com que os caçadores se percam na floresta.
Ainda diz a lenda que aos domingos, sextas-feiras e dias santos o Caipora age com mais força e de maneira mais intensa. Uma forma de escapar da ação do Caipora é oferecer-lhe fumo de corda e outros presentes, que devem ser deixados próximos ao tronco de uma árvore, de preferência numa quinta-feira. Mesmo assim, não é garantia de que o Caipora não irá agir, pois dizem que ele pode ser traiçoeiro.
Ainda diz a lenda que aos domingos, sextas-feiras e dias santos o Caipora age com mais força e de maneira mais intensa. Uma forma de escapar da ação do Caipora é oferecer-lhe fumo de corda e outros presentes, que devem ser deixados próximos ao tronco de uma árvore, de preferência numa quinta-feira. Mesmo assim, não é garantia de que o Caipora não irá agir, pois dizem que ele pode ser traiçoeiro.
_____________________________________
Leia
sobre:
_____________________________________
Bibliografia
indicada:
- O
Caipora
Autor: Calon, Dala
Editora: Biblioteca 24 horas
Temas: Folclore, Cultura Popular, Contos
Autor: Calon, Dala
Editora: Biblioteca 24 horas
Temas: Folclore, Cultura Popular, Contos
- A
hora da Caipora
Autor: Chamlian, Regina
Editora: Ática
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Chamlian, Regina
Editora: Ática
Temas: Folclore, Cultura Popular
-
Lenda do Caipora
Autor: Silva, Gonçalo Ferreira da
Editora: Ablc
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Silva, Gonçalo Ferreira da
Editora: Ablc
Temas: Folclore, Cultura Popular
Danças
Folclóricas do Brasil
O que são danças folclóricas, coreografia, músicas, instrumentos musicais, história, principais danças, aspectos culturais
O que são danças folclóricas, coreografia, músicas, instrumentos musicais, história, principais danças, aspectos culturais
Maracatu: dança folclórica típica de Pernambuco
Introdução
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O
folclore brasileiro
é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma
determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas,
lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras.
As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas
animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários
representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços
públicos: praças, ruas e largos.
Principais danças folclóricas do Brasil
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
________________________________________
Veja
também:
________________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Arranjos e Músicas Folclóricas
Autor: Toni, Flávio Camargo
Editora: Lua Music
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música Folclórica
Autor: Toni, Flávio Camargo
Editora: Lua Music
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música Folclórica
-
Cem Melodias Folclóricas - Documentário Musical
Autor: Araújo, Alceu Maynard
Editora: Martins Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música, Artes
Autor: Araújo, Alceu Maynard
Editora: Martins Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música, Artes
-
Dicionário das manifestações folclóricas de Pernambuco
Autor: Coimet, Yracilda Farias
Editora: UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
Autor: Coimet, Yracilda Farias
Editora: UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
Lenda
do Saci-Pererê
Origem da lenda do Saci, características principais, personalidade, histórias e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil, cultura afro-brasileira, Dia do Saci
Origem da lenda do Saci, características principais, personalidade, histórias e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil, cultura afro-brasileira, Dia do Saci
Saci-pererê: um dos mais populares personagens do folclore brasileiro
Quem
é o saci
O
Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore
brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro.
Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda
durante o período colonial
(possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um
menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras
na floresta.
Porém,
ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações
ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num
jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a
outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho
e um cachimbo, típico da cultura africana.
Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O
comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito
divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas
e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos,
assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica
atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.
Diz
o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é
necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e
prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu
“proprietário”.
Mas,
de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um
importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e
medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes
conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem,
de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se
transformará em mais uma vítima de suas travessuras.
A
crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em
volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos
mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o
personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura,
da televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem
primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o
escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci
aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A
lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro
Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado,
transmitido no começo da década de 1950. O saci também aparece em várias momentos das histórias
em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
Dia
do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween
no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de
outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a
influência do cultura norte-americana em nosso país.
Curiosidade:
-
O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club Internacional de Porto
Alegre.
_________________________________________
Veja
também:
_________________________________________
Bibliografia
indicada:
-
A Lenda do Saci-pererê em Cordel - Coleção Mistura
Brasileira
Autor: Marco Haurélio
Editora: Paulus
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas Brasileiras
Autor: Marco Haurélio
Editora: Paulus
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas Brasileiras
-
O Saci-pererê - Resultado de um Inquérito
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Editora Globo
Temas: Folclore brasileiro, Cultura Popular, Lendas
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Editora Globo
Temas: Folclore brasileiro, Cultura Popular, Lendas
Filme
sobre o Saci-Pererê:
-
O Saci
Direção: Rodolfo Nanni
Ano: 1951
Gênero: infantil, folclore nacional, cultura popular
Resumo do filme: adaptado da obra de Monteiro Lobato, o filme mostra as aventuras de Pedrinho, Narizinho e Emília que tentam capturar o Saci e colocá-lo dentro de uma garrafa.
Direção: Rodolfo Nanni
Ano: 1951
Gênero: infantil, folclore nacional, cultura popular
Resumo do filme: adaptado da obra de Monteiro Lobato, o filme mostra as aventuras de Pedrinho, Narizinho e Emília que tentam capturar o Saci e colocá-lo dentro de uma garrafa.
Documentário:
-
“Somos todos Sacys”
Direção: Rudá K. Andrade e Sylvio do Amaral Rocha
Ano: 2005
Resumo: entrevistas com pessoas que dizem ter visto o Saci na região rural do Vale do Ribeira (interior do estado de São Paulo).
Direção: Rudá K. Andrade e Sylvio do Amaral Rocha
Ano: 2005
Resumo: entrevistas com pessoas que dizem ter visto o Saci na região rural do Vale do Ribeira (interior do estado de São Paulo).
Parlendas
O que são parlendas, exemplos de parlendas populares, folclore, brincadeiras infantis, versos
O que são parlendas, exemplos de parlendas populares, folclore, brincadeiras infantis, versos
Parlendas: versos e diversão
O
que são
As
parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em
brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares
entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o
relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas
são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore
brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso
povo.
Alguns
exemplos de parlendas:
Um,
dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
-----------------------------------
Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
-----------------------------------
Um
elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
------------------------------------
–
Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
------------------------------------
-
Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
Na casca do ovo!
------------------------------------
Fui
à feira
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
------------------------------------
Uma
pulga na balança
Deu um pulo
E foi a França
Deu um pulo
E foi a França
------------------------------------
Era
uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
-------------------------------------
Chuva
e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
-------------------------------------
Tá
com frio?
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
-------------------------------------
Dedo
Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
------------------------------------
Lá em cima do piano tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU
-------------------------------------
Rei,
capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração
______________________________
Veja
também:
______________________________
Bibliografia
Indicada:
- O Jogo da Parlenda
Autor: Prieto, Heloisa
Editora: Companhia das Letrinhas
Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
- O Jogo da Parlenda
Autor: Prieto, Heloisa
Editora: Companhia das Letrinhas
Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
-
Salada, Saladinha - Parlendas - Série na Panela do
Mingau
Autor: Pamplona, Rosane; Nóbrega, Maria José
Editora: Moderna
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Pamplona, Rosane; Nóbrega, Maria José
Editora: Moderna
Temas: Folclore, Cultura Popular
-
Bão - Ba - La - Lão e Outras Parlendas
Autor: Romero, Silvio
Editora: Scipione
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Romero, Silvio
Editora: Scipione
Temas: Folclore, Cultura Popular
Lenda
da Mula-Sem-Cabeça
Origem da lenda da Mula-sem-cabeça, personagem do folclore brasileiro, lendas e mitos, características
Origem da lenda da Mula-sem-cabeça, personagem do folclore brasileiro, lendas e mitos, características
Mula-sem-cabeça: várias versões da lenda
Introdução
Esta é uma das lendas mais conhecidas do
folclore
brasileiro.
Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões
rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a
cabeça e que solta fogo pelo pescoço.
De acordo com a
lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais.
Várias
versões da lenda
Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.
Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.
Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça.
Esta versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais
buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era
uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e
comportamentais de séculos passados.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
______________________________________
Leia
sobre:
______________________________________
Bibliografia
indicada:
- A
Mula-sem-cabeça
Autor: Brandão, Toni
Editora: Studio Nobel
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas do Brasil
Autor: Brandão, Toni
Editora: Studio Nobel
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas do Brasil
- A
mula-sem-cabeça e as noites em luar
Autor: LUFE
Editora: Leitura
Temas: Folclore, Cultura Popular, Infanto-Juvenil, Lendas
Autor: LUFE
Editora: Leitura
Temas: Folclore, Cultura Popular, Infanto-Juvenil, Lendas
-
Casamento do boitatá com a mula-sem-cabeça
Autor: Santos, José
Editora: Lazuli
Temas: Folclore, Cultura Popular, Poesia, Infanto-Juvenil
Autor: Santos, José
Editora: Lazuli
Temas: Folclore, Cultura Popular, Poesia, Infanto-Juvenil
Cantigas
de Roda - Cirandas
O que são as cantigas de roda, cirandas, músicas infantis, exemplos, folclore brasileiro,
caranguejo peixe é, atirei o pau no gato, capelinha de melão, escravos de Jó, ciranda cirandinha
O que são as cantigas de roda, cirandas, músicas infantis, exemplos, folclore brasileiro,
caranguejo peixe é, atirei o pau no gato, capelinha de melão, escravos de Jó, ciranda cirandinha
Cantigas de roda: música infantil com coreografia
Introdução
As
cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que
consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que
cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito
executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As
músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e
melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo
infantil.
Alguns
exemplos de cantigas de roda:
Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!
Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos
de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Peixe
vivo
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
A
canoa virou
A Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
A Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se
eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri
pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar
______________________________________
Veja
também:
______________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Cantigas de Roda
Autor: Blu Editora
Editora: Blu Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Cantigas
Autor: Blu Editora
Editora: Blu Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Cantigas
-
Acompanhe a Banda (Coleção Cantigas de Roda)
Autor: Eko Editora
Editora: Eko
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Eko Editora
Editora: Eko
Temas: Folclore, Cultura Popular
-
Brinquedos e Cantigas de Roda
Autor: Manfredini, Maria de Fátima Ramia
Editora: Jac
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Manfredini, Maria de Fátima Ramia
Editora: Jac
Temas: Folclore, Cultura Popular
Danças
Folclóricas do Brasil
O que são danças folclóricas, coreografia, músicas, instrumentos musicais, história, principais danças, aspectos culturais
O que são danças folclóricas, coreografia, músicas, instrumentos musicais, história, principais danças, aspectos culturais
Maracatu: dança folclórica típica de Pernambuco
Introdução
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O
folclore brasileiro
é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma
determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas,
lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras.
As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas
animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários
representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços
públicos: praças, ruas e largos.
Principais danças folclóricas do Brasil
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.
Maracatu
O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.
Quadrilha
É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
________________________________________
Veja
também:
________________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Arranjos e Músicas Folclóricas
Autor: Toni, Flávio Camargo
Editora: Lua Music
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música Folclórica
Autor: Toni, Flávio Camargo
Editora: Lua Music
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música Folclórica
-
Cem Melodias Folclóricas - Documentário Musical
Autor: Araújo, Alceu Maynard
Editora: Martins Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música, Artes
Autor: Araújo, Alceu Maynard
Editora: Martins Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Música, Artes
-
Dicionário das manifestações folclóricas de Pernambuco
Autor: Coimet, Yracilda Farias
Editora: UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
Autor: Coimet, Yracilda Farias
Editora: UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular
Lenda
do Negrinho do Pastoreio
Origem da lenda do Negrinho do Pastoreio, personagem do folclore brasileiro, escravidão, cultura popular
Origem da lenda do Negrinho do Pastoreio, personagem do folclore brasileiro, escravidão, cultura popular
Negrinho do Patoreio: uma lenda da época da escravidão
Introdução
O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore
brasileiro surgida no Rio
Grande do Sul. De origem africana, esta lenda surgiu no século XIX,
período em que ainda havia escravidão
no Brasil. Esta lenda retrata muito bem a violência e injustiça impostas
aos escravos.
A
lenda
De
acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos,
que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico
fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e
foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro
mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o
cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao
retornar á fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez,
o patrão, para aumentar o castigo. colocou o menino pelado dentro de um
formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino
escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e
montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um
milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.
Objetos perdidos
Objetos perdidos
O
Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na
lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a
crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio
que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma
vela ao menino ou comprar uma planta ou flor.
_______________________________________
Leia
sobre:
_______________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Negrinho do Pastoreio
Autor: Carvalho, Hedy
Editora: Martins Livreiro
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas Brasileiras
Autor: Carvalho, Hedy
Editora: Martins Livreiro
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas Brasileiras
- O
Negrinho do Pastoreio
Autor: Jaeger, Clarice
Editora: Shinseken Brasil
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas
Autor: Jaeger, Clarice
Editora: Shinseken Brasil
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas
- O
Negrinho do Pastoreio
Autor: Rosa, Rodrigo
Editora: Zero Hora Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas
Autor: Rosa, Rodrigo
Editora: Zero Hora Editora
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas
Brincadeiras
do Folclore
Principais brincadeiras do folclore brasileiro, jogos folclóricos, brinquedos do folclore
Principais brincadeiras do folclore brasileiro, jogos folclóricos, brinquedos do folclore
Brincadeiras do folclore brasileiro: diversão e tradição
O
que são
Além
dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado
pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são
aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há
décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a
região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua
a mesma da origem.
Grande
parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em
grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e
motor das crianças.
A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.
Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:
- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.
Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:
- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
-
Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de
galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos
(latas, garrafas e outros objetos).
-
Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa
ter que fazer o mesmo.
-
Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado
pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve
ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se
escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar
todos os escondidos e correr para a base.
-
Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão
de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário
para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
-
Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em
brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma
família imaginária.
-
Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso,
principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira,
os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e
puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais
emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os
piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma
da mão enquanto ele está rodando.
__________________________________________
Saiba
mais
__________________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Vem brincar com a gente
Autor: Uehara, Helena M.
Editora: Idéia Escrita
Temas: Folclore, Cultura Popular, Brincadeiras Populares
Autor: Uehara, Helena M.
Editora: Idéia Escrita
Temas: Folclore, Cultura Popular, Brincadeiras Populares
-
Coisas do Folclore
Autor: Albissú, Nelson
Editora: Cortez
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Albissú, Nelson
Editora: Cortez
Temas: Folclore, Cultura Popular
Folguedos
O que são Folguedos, principais folguedos populares, folclore brasileiro, folguedos natalinos, folguedos folclóricos
O que são Folguedos, principais folguedos populares, folclore brasileiro, folguedos natalinos, folguedos folclóricos
Reisado: exemplo de folguedo folclórico típico do Nordeste
O
que são
Os
folguedos são festas de caráter popular cuja principal característica é
a presença de música, dança e representação teatral. Grande parte dos
folguedos possui origem religiosa e raízes culturais dos povos que
formaram nossa cultura (africanos, portugueses, indígenas). Contudo,
muitos folguedos foram, com o passar dos anos, incorporando mudanças
culturais e adicionando, às festas, novas coreografias e vestimentas
(máscaras, colares, turbantes,
fitas e roupas coloridas). Os folguedos fazem parte da cultura popular
e do
folclore brasileiro. Embora ocorram em quase todo território
brasileiro, é no
Nordeste que se fazem mais presentes.
Os principais folguedos da cultura popular brasileira são:
- Afoxé: dança-cortejo, típica da Bahia, e ligada aos rituais do candomblé.
- Bumba-meu-boi: típico folguedo da região Nordeste do Brasil. Possui uma miscigenação de elementos culturais africanos, portugueses e indígenas. Ocorre entre o mês de novembro até 6 de janeiro. Sua coreografia consiste em danças de rua, onde um homem veste-se de boi e comanda as coreografias.
- Caboclo: danças que representam a cultura indígena. Folguedo muito comum em Pernambuco e Paraíba.
- Cavalhada: típica das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Os cavaleiros representam, em suas coreografias, as batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos.
- Congada: espécie de dança-cortejo, ocorre em diversas regiões do Brasil. Representam a coroação dos antigos reis do Congo (África).
- Folia-de-reis: dramatização de rua em que é representada a viagem bíblica dos três reis magos. Ocorre entre o Natal e o dia 6 de janeiro (Dia de Reis).
- Maracatu: dança-cortejo típica de Pernambuco, ocorre no período do Carnaval. A dança ocorre ao som de zabumbas, conguês e taróis.
- Marujada: encenação nordestina que representa a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Idade Média e também as conquistas marítimas européias dos séculos XV e XVI. Os personagens vestem-se com trajes de marinheiros, cristãos ou muçulmanos. Pandeiros, violões e outros instrumentos acompanham a encenação.
- Pastoril: encenação cujo tema principal é o aviso que o anjo Gabriel dá sobre o nascimento de Jesus Cristo. Típico da região Nordeste, os participantes dançam e cantam nas ruas. Meninas, enfeitadas com fitas e tocando pandeiro, dividem-se em dois cordões (azul e vermelho) e são acompanhadas por um grupo musical.
- Reisado: comum no Nordeste, este folguedo baseia-se na encenação do Natal. Os participantes, cantando e dançando, desfilam pelas ruas da cidade pedindo donativos. Os participantes usam roupa coloridas, fitas e chapéus. Em algumas regiões, integrantes usam figurinos representando reis, palhaços e estrela.
Os principais folguedos da cultura popular brasileira são:
- Afoxé: dança-cortejo, típica da Bahia, e ligada aos rituais do candomblé.
- Bumba-meu-boi: típico folguedo da região Nordeste do Brasil. Possui uma miscigenação de elementos culturais africanos, portugueses e indígenas. Ocorre entre o mês de novembro até 6 de janeiro. Sua coreografia consiste em danças de rua, onde um homem veste-se de boi e comanda as coreografias.
- Caboclo: danças que representam a cultura indígena. Folguedo muito comum em Pernambuco e Paraíba.
- Cavalhada: típica das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Os cavaleiros representam, em suas coreografias, as batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos.
- Congada: espécie de dança-cortejo, ocorre em diversas regiões do Brasil. Representam a coroação dos antigos reis do Congo (África).
- Folia-de-reis: dramatização de rua em que é representada a viagem bíblica dos três reis magos. Ocorre entre o Natal e o dia 6 de janeiro (Dia de Reis).
- Maracatu: dança-cortejo típica de Pernambuco, ocorre no período do Carnaval. A dança ocorre ao som de zabumbas, conguês e taróis.
- Marujada: encenação nordestina que representa a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Idade Média e também as conquistas marítimas européias dos séculos XV e XVI. Os personagens vestem-se com trajes de marinheiros, cristãos ou muçulmanos. Pandeiros, violões e outros instrumentos acompanham a encenação.
- Pastoril: encenação cujo tema principal é o aviso que o anjo Gabriel dá sobre o nascimento de Jesus Cristo. Típico da região Nordeste, os participantes dançam e cantam nas ruas. Meninas, enfeitadas com fitas e tocando pandeiro, dividem-se em dois cordões (azul e vermelho) e são acompanhadas por um grupo musical.
- Reisado: comum no Nordeste, este folguedo baseia-se na encenação do Natal. Os participantes, cantando e dançando, desfilam pelas ruas da cidade pedindo donativos. Os participantes usam roupa coloridas, fitas e chapéus. Em algumas regiões, integrantes usam figurinos representando reis, palhaços e estrela.
_________________________________________
Veja
também:
_________________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Folias e Folguedos do Brasil
Autor: Drozina, Regina / Reis, Inimar dos
Editora: Paulinas
Temas: Folclore, Cultura Popular, Festas folclóricas
Autor: Drozina, Regina / Reis, Inimar dos
Editora: Paulinas
Temas: Folclore, Cultura Popular, Festas folclóricas
-
Folguedos Populares do Brasil
Autor: Lima, Rossini Tavares de
Editora: Ricordi do Brasil
Temas: Folclore, Cultura Popular, festas Folclóricas
Autor: Lima, Rossini Tavares de
Editora: Ricordi do Brasil
Temas: Folclore, Cultura Popular, festas Folclóricas
-
Os sons dos negros no Brasil: cantos, danças, folguedos
Autor: Tinhorão, José Ramos
Editora: 34
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Tinhorão, José Ramos
Editora: 34
Temas: Folclore, Cultura Popular
Lenda
da Cuca
Origem da lenda da Cuca, personagem do folclore brasileiro, características, popularização, música
Origem da lenda da Cuca, personagem do folclore brasileiro, características, popularização, música
Cuca: uma conhecida personagem do folclore brasileiro
Quem
é e origem da Cuca
A
Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore
brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que
possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e
pega as crianças que não obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Popularização
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Popularização
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Música
da Cuca (Cássia Eller)
Esta
música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do
Pica-Pau amarelo", transmitida pela Tv Globo.
Cuidado
Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar
Curiosidade:
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só.
-
Na região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma
torta ou bolo doce de frutas.
____________________________________
Leia
sobre:
____________________________________
Bibliografia
indicada:
- O
feitiço da Cuca
Autor: Lobato, Monteiro
Editora: Globo
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas
Autor: Lobato, Monteiro
Editora: Globo
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas
-
Cuca, a bruxa do capoeirão
Autor: Lobato, Monteiro
Editora: Globo
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas e Contos
Autor: Lobato, Monteiro
Editora: Globo
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas e Contos
-
Cuca
Autor: Antunes, Maria Fernanda
Editora: FTD
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Antunes, Maria Fernanda
Editora: FTD
Temas: Folclore, Cultura Popular
Lenda
do Corpo-Seco
Origem da lenda do Corpo-Seco, personagem do folclore brasileiro, lenda, surgimento
Origem da lenda do Corpo-Seco, personagem do folclore brasileiro, lenda, surgimento
Corpo-Seco:
uma assombração que ataca nas estradas
Origem
e o que é
O
corpo-seco é um personagem do folclore brasileiro comum no interior dos estados
de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste. De acordo com a lenda, o
corpo-seco foi um homem muito malvado que vivia prejudicando as pessoas. Era
tão ruim que maltratava e batia na própria mãe.
A
lenda do corpo-seco
Após
sua morte, de acordo com a lenda, ele foi rejeitado por Deus e até pelo diabo.
Até mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o expulsou. Com o corpo em estado
de decomposição teve que sair de seu túmulo. Começou a viver como alma
penada, grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente.
Ele
então passou a viver assombrando as pessoas nas estradas. De acordo com a
lenda, quando uma pessoa passa na estrada o corpo-seco gruda em seu corpo e
começa a sugar o sangue. A vítima da assombração pode morrer caso ninguém
passe na estrada para salvá-la.
O
medo do corpo-seco
Muitas pessoas que acreditam em lendas e são supersticiosas tem medo de caminhar em estradas desertas do interior, pois acham que podem ser atacadas por esta assombração. Muitos pais e avós, moradores destas regiões, também contam esta lenda para as crianças para provocar medo e evitar que elas saiam sozinhas por regiões desconhecidas.
Muitas pessoas que acreditam em lendas e são supersticiosas tem medo de caminhar em estradas desertas do interior, pois acham que podem ser atacadas por esta assombração. Muitos pais e avós, moradores destas regiões, também contam esta lenda para as crianças para provocar medo e evitar que elas saiam sozinhas por regiões desconhecidas.
_____________________________________
Leia
sobre:
_____________________________________
Bibliografia
indicada:
-
Medo? Eu, Hem?
Autor: Acopiara, Moreira de
Editora: Duna Dueto
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Acopiara, Moreira de
Editora: Duna Dueto
Temas: Folclore, Cultura Popular
Livros sobre
Mitos e Lendas do Folclore Brasileiro
Indicação de livros sobre mitos e lendas do Folclore Nacional, indicação de leitura
Indicação de livros sobre mitos e lendas do Folclore Nacional, indicação de leitura
Livros
sobre Lendas do Folclore Brasileiro
Lendas Brasileiras
Autor: Cascudo, Luis da Camara
Editora: Global
Autor: Cascudo, Luis da Camara
Editora: Global
Folclore Nacional I - Festas , Bailados , Mitos e
Lendas
Autor: Araújo, Alceu Maynard
Editora: Martins Editora
Autor: Araújo, Alceu Maynard
Editora: Martins Editora
Mitos e Lendas do Folclore Brasileiro
Autor: Lomonaco, Marco Aurélio
Editora: Ibrasa
Autor: Lomonaco, Marco Aurélio
Editora: Ibrasa
Cultura Cabocla - Ribeirinha - Mitos, Lendas e
Transculturalidade
Autor: Fraxe, Therezinha J. P.
Editora: Annablume
Autor: Fraxe, Therezinha J. P.
Editora: Annablume
Lendas Brasileiras
Autor: Cascudo, Luis da Camara
Editora: Ediouro - RJ
Autor: Cascudo, Luis da Camara
Editora: Ediouro - RJ
Lendas do Índio Brasileiro
Autor: Silva, Alberto da Costa e /
Editora: Ediouro - RJ
Autor: Silva, Alberto da Costa e /
Editora: Ediouro - RJ
O Boto - Coleção Histórias do Rio Moju
Autor: Abramovich, Fanny
Editora: FTD
Autor: Abramovich, Fanny
Editora: FTD
O Boto Cor de Rosa - Coleção Na Ponta da Lingua
Autor: Luna, Cristina
Editora: Ao livro técnico - infantis
Autor: Luna, Cristina
Editora: Ao livro técnico - infantis
A Lenda do Saci-pererê em Cordel - Coleção Mistura
Brasileira
Autor: Haurélio, Marco
Editora: Paulus
Autor: Haurélio, Marco
Editora: Paulus
O Casamento do Boitatá com a Mula-sem-cabeça - E
Outros Poemas de Amor
Autor: Santos, José
Editora: Nacional
Autor: Santos, José
Editora: Nacional
Curupira e o Equilíbrio da Natureza - Coleção
Viramundo
Autor: Branco, Samuel Murgel
Editora: Moderna
Autor: Branco, Samuel Murgel
Editora: Moderna
Curupiras, Sacis e Outras Criaturas Fantásticas das
Florestas
Autor: Sombra, Fábio
Editora: Rocco
Autor: Sombra, Fábio
Editora: Rocco
Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros - Coleção
Indígenas
Autor: Silva, Walde-mar de Andrade e
Editora: FTD
Autor: Silva, Walde-mar de Andrade e
Editora: FTD
Lendas e Fábulas do Folclore Brasileiro - volumes 1,
2 e 3
Autor: Carrasco, Walcyr
Editora: Manole
Autor: Carrasco, Walcyr
Editora: Manole
7 Lendas e Outras 70 Sabedorias do Folclore
Brasileiro
Autor: Prado, Zuleika de Almeida
Editora: Mundo Mirim
Autor: Prado, Zuleika de Almeida
Editora: Mundo Mirim
Museus de Folclore Brasileiro
Indicação de Museus de Folclore, museus brasileiros, sites de museus
Indicação de Museus de Folclore, museus brasileiros, sites de museus
Livros
sobre o Folclore
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Endereço: Rua do Catete, 179 e 181, Catete - Rio de Janeiro
Fone: 21 2285-0441
Site: http://www.cnfcp.gov.br/
Endereço: Rua do Catete, 179 e 181, Catete - Rio de Janeiro
Fone: 21 2285-0441
Site: http://www.cnfcp.gov.br/
Museu do Folclore
Endereço: Av. Olivo Gomes s/n - Parque da Cidade Roberto Burle Marx - Santana - São José dos Campos - SP
Fone: 012-3247302
Site: http://www.sjc.com.br/museudofolclore/
Endereço: Av. Olivo Gomes s/n - Parque da Cidade Roberto Burle Marx - Santana - São José dos Campos - SP
Fone: 012-3247302
Site: http://www.sjc.com.br/museudofolclore/
Museu de História e Folclore "Maria Olímpia"
Endereço: Rua David Oliveira, 420 - Olímpia -SP
Fone: (17) 3281-6786
Site: Museu de Folclore
Endereço: Rua David Oliveira, 420 - Olímpia -SP
Fone: (17) 3281-6786
Site: Museu de Folclore
CTM/ Museu do Folclore
Endereço: Rua Camilo Prates, 137 – Centro - Montes Claros/ Minas Gerais
Fone: (38) 3221-1178
Site: Museu do Folclore
Endereço: Rua Camilo Prates, 137 – Centro - Montes Claros/ Minas Gerais
Fone: (38) 3221-1178
Site: Museu do Folclore
Matinta
Pereira
Lenda da Matinta Pereira, versões, folclore da Amazônia, quem é, lenda da Matinta
Lenda da Matinta Pereira, versões, folclore da Amazônia, quem é, lenda da Matinta
Matinta
Pereira: uma personagem do folclore amazônico brasileiro
Introdução
A
Matinta-Pereira, também conhecida como Mati-Taperê, é uma personagem do
folclore da região norte do Brasil. É representada por uma mulher idosa e
assustadora que veste uma roupa escura e velha. De acordo com a lenda, a Matinta
passa as noites e madrugadas pelas ruas assoviando de forma estridente,
amedrontando as pessoas.
A
lenda da Matinta Pereira
De
acordo com a lenda, uma forma de não ser perturbado pela Matinta seria
oferecendo a ela, no dia seguinte, algum tipo de alimento e tabaco (fumo). Desta
forma ela deixaria de assustar as pessoas da casa, parando de assoviar. Caso
contrário, ficaria assoviando todas as noites nas proximidades da casa.
Em
algumas regiões do Norte do Brasil, a Matinta aparece com um pássaro escuro
que a ajuda a assustar as pessoas, assoviando de forma assustadora e levando
azar por onde passa. Em outras versões da lenda, ela possui a capacidade de se
transformar em um pássaro.
Aprisionando
a Matinta
Diz
ainda a lenda que, a única forma de aprisionar a Matinta é executando alguns
rituais: enterrar no chão (local onde passa a Matinta), à meia-noite, uma
tesoura aberta com um terço e uma chave. Quando a Matinta passar por cima ficará
presa.
A
Matinta Pereira, também chamada de Matinta Perera, é mais uma lenda do rico e
interessante folclore da região amazônica brasileira. Foi possivelmente criado
há muitos anos atrás e é passado de geração para geração até os dias de
hoje.
Lenda
da Gralha Azul
Origem da lenda da Gralha Azul, lenda resumida, folclore paranaense, curiosidade
Origem da lenda da Gralha Azul, lenda resumida, folclore paranaense, curiosidade
Gralha Azul:
uma das mais importantes lendas do folclore paranaense
Introdução
A
lenda da Gralha Azul é típica da região sul do Brasil, principalmente do
estado do Paraná. A gralha azul é a ave replantadora da árvore símbolo do
estado do Paraná: a araucária (tipo de pinheiro). De acordo com a lenda, a ave
tem a missão divina de ajudar na disseminação desta árvore. Durante o
outono, os bandos de gralhas azuis pegam os pinhões (frutos das araucárias) e
os estocam no solo ou em pedaços de árvores apodrecidos no chão. Neste
processo, favorecem o nascimento de novas árvores.
A
lenda
De
acordo com a lenda, a muito tempo atrás, a gralha azul era apenas uma gralha
parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu
pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus
lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado.
Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais grodinha resolveu
guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia
esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão.
A
gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém,
ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena
araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo
amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou
a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando
origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do
Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de
Araucária.
Quando
Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas
penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro,
seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul.
Curiosidade:
- A gralha azul é a mascote do Paraná Clube, importante time de futebol de Curitiba. A ave também aparece no escudo do time.
Trava
Línguas
Saiba o que são e conheça os mais populares trava línguas do folclore brasileiro
Saiba o que são e conheça os mais populares trava línguas do folclore brasileiro
Trava línguas: uma brincadeira com palavras e frases
O
que são
Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo
com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia,
ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para um outro indíviduo falar.
Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem
movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava
línguas já fazem parte do folclore
brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior
brasileiro.
Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)
-
Pedro
tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de
Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
-
A
vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
-
Um
ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os
mafagafos, bom desmafagafizador será.
-
Há
quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros
são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três
quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos
quadros três.
-
Chupa
cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
-
Pinga
a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.
-
O
rato roeu a roupa do rei de Roma.
-
Pinga
a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.
-
O
princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio
principesco da princesa.
-
Quico
quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer quaqui.
-Três
pratos de trigo para três tigres tristes.
-
Luzia
lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.
-
Sabendo
o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos,
ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos
sabedores.
-
Fala,
arara loura. A arara loura falará.
-
Se
o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplizar, não
haveria desconstantinoplizador que a desconstantinopllizasse
desconstantinoplizadoramente.
-
Atrás
da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o
pinto e mia o gato.
-
A
vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente,
sem suceder o sucesso...
-
"O tempo perguntou ao tempo, quando tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo,
que não tinha tempo, de ver quanto tempo, o tempo tem."
-
O
Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro
tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.
Lenda
do Lobisomem
Origem da lenda do Lobisomem, personagem do folclore brasileiro, lendas e mitos, características
Origem da lenda do Lobisomem, personagem do folclore brasileiro, lendas e mitos, características
Lobisomem: do folclore europeu para o Brasil
Introdução
A
lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços desta lenda apareçam em alguns
mitos da Grécia
Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo.
Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a
partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços
de ser humano e lobo.
De
acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua
cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em
todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem
morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
A lenda no Brasil
A lenda no Brasil
No
Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em
alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos
do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem
que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se
transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um
filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase
adulta.
Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
Curiosidade:
- De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
Curiosidade:
- De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
Lenda
da Iara
Origem da lenda da sereia, personagem do folclore brasileiro, lenda da região amazônica, características
Origem da lenda da sereia, personagem do folclore brasileiro, lenda da região amazônica, características
Iara: uma lenda de origem indígena
Introdução
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do
folclore
brasileiro.
De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de
mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de
cabelos negros e olhos castanhos.
A
lenda
conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma
viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e
irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos
rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar
acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste
caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um
pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.
Origem da personagem
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.
Curiosidade:
- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.
Origem da personagem
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.
Curiosidade:
- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.
_______________________________________
Leia
sobre:
_______________________________________
Bibliografia
indicada:
- A
Iara
Autor: NESTROVSKI, ARTHUR ROSENBLAT
Editora: FTD
Temas: Folclore, Cultura Popular, Contos e Lendas
Autor: NESTROVSKI, ARTHUR ROSENBLAT
Editora: FTD
Temas: Folclore, Cultura Popular, Contos e Lendas
-
Iara, a bela do Lago
Autor: LUFE
Editora: Leitura
Temas: Folclore, Cultura Popular, Contos, Lendas
Autor: LUFE
Editora: Leitura
Temas: Folclore, Cultura Popular, Contos, Lendas
Lenda
do Curupira
Origem da lenda do Curupira, características principais, defensor das florestas e animais, o que diz os mitos
e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil
Origem da lenda do Curupira, características principais, defensor das florestas e animais, o que diz os mitos
e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil
Curupira: um dos mais populares personagens do folclore brasileiro
Quem é o
curupira
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um
dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do
Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui
cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
O protetor das
plantas e animais da floresta
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das
florestas. Seus alvos principais são os caçadores,
lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e
assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e
assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado
pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os
perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase
impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das
mangueiras.
Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após
encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família,
após sete anos.
Os contadores de
lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta.
Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido,
sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa,
divertindo-se com o feito.
O Curupira
existe na realidade?
Não podemos
esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das
pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste
contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não
existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras
folclóricas.
Lenda
do Boitatá
Origem da lenda do boitatá, personagem do folclore brasileiro, lenda, surgimento
Origem da lenda do boitatá, personagem do folclore brasileiro, lenda, surgimento
Boitatá: a cobra de fogo do folclore brasileiro
Introdução
Também
conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro,
é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez
em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena
tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo.
A
lenda no Norte e Nordeste
De
acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que
provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu
"habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas.
De acordo com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num
tronco de fogo.
A
lenda no Sul
Numa
lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da cobra de fogo está
relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40
dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram
rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas
começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo.
Explicação
científica:
- Pesquisadores afirmam que esta lenda está associada aos incêndios, que ocorrem espontaneamente em função da queima de gases oriundos da decomposição de material orgânico.
- Pesquisadores afirmam que esta lenda está associada aos incêndios, que ocorrem espontaneamente em função da queima de gases oriundos da decomposição de material orgânico.
Lenda
do Boto
Origem da lenda do Boto, personagem do folclore brasileiro, folclore amazônico, cultura popular
Origem da lenda do Boto, personagem do folclore brasileiro, folclore amazônico, cultura popular
Boto cor-de-rosa: uma lenda da época da escravidão
Introdução
A
lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil).
Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico
e brasileiro.
O
que diz a lenda
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos
rios nas noites de festa
junina.
Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido
com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto
e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto
aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após,
consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local
onde costuma
engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.
Cultura popular:
- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.
- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.
No cinema
- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.
Cultura popular:
- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.
- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.
No cinema
- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.
_______________________________________
Leia
sobre:
_______________________________________
Bibliografia
indicada:
- O
boto cor-de-rosa
Autor: Luna, Cristina
Editora: Ao Livro Técnico
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas da Amazônia
Autor: Luna, Cristina
Editora: Ao Livro Técnico
Temas: Folclore, Cultura Popular, Lendas da Amazônia
- O
Boto
Autor: Brandão, Toni
Editora: Studio Nobel
Temas: Folclore da Amazônia, Cultura Popular
Autor: Brandão, Toni
Editora: Studio Nobel
Temas: Folclore da Amazônia, Cultura Popular
- O
Boto
Autor: Abramovich, Fanny
Editora: FTD
Temas: Folclore, Cultura Popular
Autor: Abramovich, Fanny
Editora: FTD
Temas: Folclore, Cultura Popular
Livros sobre o Folclore
Indicação de livros sobre o Folclore, bibliografia sobre lendas e mitos do folclore brasileiro
Indicação de livros sobre o Folclore, bibliografia sobre lendas e mitos do folclore brasileiro
Livros
sobre o Folclore
O Mais Misterioso do Folclore
Autor: Garcia, Luciana
Editora: Caramelo
Autor: Garcia, Luciana
Editora: Caramelo
O Mais Legal do Folclore
Autor: Garcia, Luciana
Editora: Caramelo
Autor: Garcia, Luciana
Editora: Caramelo
Meu Livro de Folclore
Autor: Azevedo, Ricardo
Editora: Ática
Autor: Azevedo, Ricardo
Editora: Ática
O Mais Assustador do Folclore - Monstros da Mitologia
Brasileira
Autor: Garcia, Luciana
Editora: Caramelo
Autor: Garcia, Luciana
Editora: Caramelo
Folclore Brasileiro - Coleção Almanaque Sítio
Autor: Gianella Junior, Fúlvio
Editora: Globo Editora
Autor: Gianella Junior, Fúlvio
Editora: Globo Editora
Armazém do Folclore
Autor: Azevedo, Ricardo
Editora: Ática
Autor: Azevedo, Ricardo
Editora: Ática
Lendas e Fábulas do Folclore Brasileiro - volumes 1,
2 e 3
Autor: Carrasco, Walcyr
Editora: Manole
Autor: Carrasco, Walcyr
Editora: Manole
Antologia do Folclore Brasileiro - volumes 1 e 2
Autor: Cascudo, Luis da Câmara
Editora: Global
Autor: Cascudo, Luis da Câmara
Editora: Global
Cultura Popular e Folclore na Educação -
Brincadeiras , Artesanato , Superstições e Músicas
Autor: Pereira, Natividade
Editora: Paulinas
Autor: Pereira, Natividade
Editora: Paulinas
Dicionário do Folclore Brasileiro
Autor: Cascudo, Luis da Câmara
Editora: Ediouro
Autor: Cascudo, Luis da Câmara
Editora: Ediouro
7 Lendas e Outras 70 Sabedorias do Folclore
Brasileiro
Autor: Prado, Zuleika de Almeida
Editora: Mundo Mirim
Autor: Prado, Zuleika de Almeida
Editora: Mundo Mirim
O que e Folclore - Coleção Primeiros Passos
Autor: Brandao, Carlos Rodrigues
Editora: Brasiliense
Autor: Brandao, Carlos Rodrigues
Editora: Brasiliense
Coisas do Folclore
Autor: Albissu, Nelson
Editora: Cortez
Autor: Albissu, Nelson
Editora: Cortez
Dinâmica do Folclore
Autor: Carneiro, Edison
Editora: Wmf Martins Fontes
Autor: Carneiro, Edison
Editora: Wmf Martins Fontes
Folclore e Mudança Social na Cidade de São Paulo
Autor: Fernandes, Florestan
Editora: Wmf Martins Fontes
Autor: Fernandes, Florestan
Editora: Wmf Martins Fontes
As 100 melhores lendas do folclore brasileiro
Autor: Franchine, A. S
Editora: L&PM Editores
Autor: Franchine, A. S
Editora: L&PM Editores
______________________________
Leia
sobre:
Nenhum comentário:
Postar um comentário